O alto investimento em equipamentos de ponta reforçou a segurança e frustrou cerca de seis tentativas de fuga por escavação nas unidades em 2021
A sociedade amazonense dorme mais tranquila desde a implementação de novas tecnologias de segurança e monitoramento nas unidades prisionais cogeridas pelo consórcio CGPAM no final de 2020. Um ano após o consórcio equipar os Centros de Detenção Provisória de Manaus, CDPM’s 1 e 2 com infraestrutura em segurança prisional comparada às melhores prisões federais do país, os resultados mostram que o alto investimento valeu a pena.
“Para o Estado, contar com tecnologias de ponta é imprescindível para garantir a segurança dos cidadãos amazonenses que, independentemente da situação, podem contar com o sistema para resguardar sua segurança. As tecnologias só facilitam um trabalho que há muito já é executado pela SEAP em parceria com o consórcio CGPAM” comemora, Cel. Paulo Cesar Gomes de Oliveira Junior, Secretário de Estado de Administração Penitenciária do Amazonas.
“Há mais de 20 anos nós pesquisamos e desenvolvemos soluções aplicadas para o uso de tecnologia de ponta em segurança industrial, patrimonial, bancária e prisional. Nelas, equipamentos de última geração são incorporados a sistemas de monitoramento, vigilância e controle de forma estratégica e funcional, por isso, estamos muito felizes em trazer nossos diferenciais tecnológicos para as unidades”, declara Alexsander Batista, Gerente Prisional do CGPAM e responsável pelo projeto de implantação das tecnologias.
Dentre os equipamentos de ponta, Batista destaca as câmeras SAROS, que têm tecnologia termográfica e oferecem proteção completa contra invasão de pequenos e grandes espaços ao detectar toda movimentação em qualquer condição de luminosidade ou clima, graças ao seu recurso de visão térmica e suas imagens em alta resolução.
As imagens térmicas também estão presentes nos drones TYPHOON H520 adquiridos pelo consórcio. Além do sistema de monitoramento térmico, os drones são equipados com câmeras que fazem um monitoramento de 360º nas áreas externas, operando com excelência a uma distância de até 1,6 km. O mais interessante é que as imagens e dados coletados são compartilhados em tempo real com a central de monitoramento. Desta forma, as câmeras de visão térmica previnem aproximações indevidas pela área de mata ao redor das unidades, identificando assinaturas de calor nas regiões em que as câmeras normais não seriam eficazes, permitindo assim, o acionamento imediato das equipes táticas.
“Após a implantação das câmeras e dos drones, houve um maior controle nas movimentações internas e externas dos reeducandos, bem como o aumento da vigilância no perímetro interno e externo da unidade prisional, auxiliando nas ações de prevenção e resguardo da segurança”, destaca Batista.
Também integrados ao sistema de monitoramento por imagens, os sensores sísmicos são capazes de identificar imediatamente pequenos abalos em pisos, paredes, grades e lajes. Isso significa que, ao detectar qualquer sinal de escavação de túneis ou dano às barras de proteção, um alarme é enviado automaticamente à central, ajudando a prevenir danos patrimoniais e tentativas de fugas. Segundo Batista, a implantação inibiu seis tentativas de fuga por escavação nas unidades em 2021, graças à rápida identificação dos aparelhos e do treinamento dos monitores para gerenciar a crise, aumentando significativamente a segurança da unidade prisional e resguardando a integridade física de todos.
“Quando falamos em segurança prisional preventiva, a integração de todos os equipamentos de detecção é indispensável, considerando um único software integrador que comporta todas as tecnologias aplicadas na unidade prisional” destaca o gerente Prisional do CGPAM. Nas unidades, o sistema integrado de câmeras, que atua em conjunto com as barreiras virtuais de controle de movimentação em áreas restritas, é capaz de apontar a localização precisa de objetos suspeitos, além de ler automaticamente as placas de carros, facilitando o controle dos acessos.
Os novos sistemas de biometria e reconhecimento facial das duas unidades prisionais também permitem o controle da movimentação dos internos, a liberação de acessos para colaboradores e servidores, além de agilizar a identificação de visitantes. Já o detector de celular portátil identifica aparelhos celulares escondidos com internos e visitantes a uma distância de até 25 metros, tornando o trabalho dos agentes muito mais tranquilo e seguro.
Estas e outras tecnologias já implementadas – como sensor térmico Flir One, que identifica a presença de objetos nas paredes, pisos e estruturas das celas – em conjunto com a sonda de fibra ótica, detector de sinal de celular, detectores de metais, raio-x e bodyscan, permitiram que as apreensões de aparelhos e outros objetos não permitidos caíssem para zero em 2021.
E, se mesmo assim, ocorrer uma tentativa de fuga, as unidades estão equipadas com botões de pânico em pontos estratégicos para acionamento imediato das forças de segurança do Estado. Os agentes também podem reportar qualquer situação de crise por meio de um sistema próprio de alerta que, além de mapear riscos e instruir posturas de proteção e resgate, também envia alertas e permite a comunicação entre os agentes envolvidos na segurança.
“Nós nos preocupamos em manter uma rotina frequente de treinamentos operacionais, principalmente na administração de crises e simulações de evacuação, em que as melhores e mais seguras técnicas são aplicadas, proporcionando segurança para os agentes, os internos e toda a comunidade amazonense”, finaliza Batista.
Sobre a NewLife – Há mais de 20 anos no mercado brasileiro de prestação de serviços especializados, a NewLife Serviços é uma empresa do Grupo Embrasil, criada para atuar na área de Cogestão Prisional, aplicando tecnologia de ponta na segurança de pessoas e do patrimônio. Suas metodologias operacionais têm foco na recuperação, ressocialização e protagonismo dos reeducandos, com o objetivo de formar cidadãos aptos a refazerem suas vidas com mais dignidade, confiança e autoestima. A NewLife Serviços tem atuação em todo o território nacional e, hoje, é responsável pela cogestão dos Centros de Detenção Provisória Masculino I e II (CDPMs I e II), em Manaus (AM), e da Casa de Prisão Provisória de Palmas e da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG), ambas no Tocantins.